FAQ


FAQ sobre a vida em geral:

1- Olá! Como Estás?
R: Bem, na medida do possível. Podia estar melhor, podia estar pior. É tudo uma questão de perspectiva.

2- E o que tens feito?
R: O costume. Um pouco disto, um pouco daquilo, mas, no fundo, tudo na mesma.

3- E é isto que queres fazer na vida?
R: Não é bem. Mas poderia ser melhor, poderia ser pior. É isso.
 
 
 
FAQ sobre a vida em particular:
 
4- Vamos deixar-nos de conversas e passar ao que interessa. Afinal, em que consiste este livro, se é que se pode chamar livro a isto?
R: Este livro consiste numa recolha de textos que fui escrevendo ao longo dos anos. Quando os escrevi, não tinha a intenção de que fizessem parte de um volume de contos, ou algo do género. Por isso, não possuíam, à partida, uma identidade comum.
 
5- Mas divides os contos em cinco unidades temáticas…
R: É verdade. E vou dizer-te porquê. Quanto à temática do amor, é fácil encontrá-la. Quase todos os poemas, contos ou romances acabam por falar de amor. Estes não são excepção. Depois, reparei que havia alguns contos que mencionavam o universo do trabalho. A seguir, verifiquei que tinha algumas mini-peças, que só poderiam entrar na parte dedicada às... mini-peças. Havia, também, alguns contos que incluíam personagens saídos do universo das histórias infantis, ou dos mitos populares. Tratei de os reunir, para simplificar. Os contos restantes ficaram-se pela parte dos fait divers.
 
6- Isto quer dizer que se trata de uma divisão artificial de temas?
R: Não iria tão longe. Mas os universos interligam-se, sem dúvida. Há contos de amor colocados na parte dedicada aos mitos populares. E, dentro dos contos de amor, por exemplo, fala-se de muitas outras coisas.
 
 
 
FAQ sobre outros factos da vida em particular:
 
7- Mudando de assunto. Quais são os teus projectos para os próximos tempos?
R: Amanhã vou recomeçar com a minha banda, temos concertos marcados para a semana, no continente africano. Estou a escrever um romance que espero ver publicado lá para o final do ano. Entretanto, já tenho fundos para realizar a minha longa-metragem. Estou a acabar o argumento e a fase da pré-produção.
Ganhei um concurso de fotografia. Vai abrir uma exposição com os meus quadros, em Nova Iorque.
E farto-me de ganhar dinheiro com as minhas actividades sérias. Acabei de passar uns dias num mosteiro tibetano e, no próximo mês, vou ter com umas tribos indígenas à Amazónia. Depois, vou atravessar a Austrália de lés a lés, num triciclo. Tirando isso, não tenho projectos no horizonte mais próximo. Ah, e vou agora ao dentista.

8- Estás a falar a sério?
R: Claro. Nunca minto e raramente tenho dúvidas. Estou com dores de dentes.